Dia a dia do Tripulante

Sabemos que trabalhar em navios não é moleza.

Além da questão financeira, a oportunidade de viajar e conhecer novos lugar é um dos motivos que mais atraem as pessoas para esse tipo de emprego. Contudo, nem tudo é mil maravilhas, não é mesmo?

A vida de um tripulante está longe de ser fácil. O dia a dia dentro do navio é marcado por trabalho duro, relações difíceis com seus superiores e poucas horas de folga.

Quem já esteve em um cruzeiro como hóspede pode dizer: muito dos funcionários parecem ser onipresentes, recebendo os turistas de manhã, no almoço, à tarde, à noite e até de madrugada. Uma hora estão no deck do navio, minutos depois nos corredores, após você os encontra no teatro, no buffet e por assim vai.

Há também, é lógico, o lado bom de ter um emprego em alto-mar: como tripulante, é possível economizar dinheiro (os funcionários não pagam alimentação, hospedagem ou transporte), conhecer destinos paradisíacos e participar de animadas “festas de cabine” – que, apesar de proibidas em boa parte dos transatlânticos, são realizadas rotineiramente a bordo.

No entanto, é comum que todos os ex-funcionários de cruzeiros concordem que há sempre um momento em que dá vontade de largas a cansativa rotina e voltar para casa.

Temos conhecimento de tripulantes que trabalhavam mais de 11 horas por dia, atingindo quase 15 horas diárias, podendo folgar em raros momentos e, se coincidisse de o navio estar atracado, poderia descer para conhecer a cidade, mas que geralmente preferiam descansar do que utilizar deste lazer.

Em outro ponto, muitos tripulantes relatam que seus chefes eram rudes com os funcionários, independente da nacionalidade, já que em navios é comum encontrar brasileiros, filipinos, hondurenhos e por aí vai.

Por outro lado, há relatos de tripulantes que conheceram diversos países, encontraram amores, tiveram oportunidades incríveis dentro e fora do navio.

Como todo trabalho, há o ônus e o bônus. Cabe a cada um analisar até que ponto irá, certo?

Hoje, a maioria das pessoas no Brasil consegue trabalho em transatlânticos através de empresas recrutadoras. No processo, têm de pagar por cursos de capacitação (que custam algumas centenas de reais) e também para tirar o certificado STCW, que comprova que o tripulante está apto a trabalhar em cruzeiros.

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